segunda-feira, 14 de maio de 2012

DIA DOS TRABALHADORES 2012 : RESGATAR A ALTERNATIVA REVOLUCIONÁRIA

ESSE VIDEO FOI MONTADO COM UM TEXTO DA UNIPA SEGUE ELE ABAIXO COMO REVOLTA AO PRONUNCIAMENTO DA EX - GUERRILHEIRA E ATUAL PRESIDENTE DILMA QUE NO DIA DE ONTEM PARABENIZOU NÓS TRABALHADORES COMO SE TUDO TIVESSE BEM.


1º de MAIO: Resgatar a tradição socialista, combater a burguesia e os traidores


O 1º de Maio deve ser um Dia de Luta dos Trabalhadores. Ao invés disso, transformando esta data em um mero feriado festivo, capitalistas e o Estado distraem a classe trabalhadora dos problemas inerentes ao sistema político e econômico dominante, obstruindo-nos da luta pelo socialismo. E pior, agem auxiliados pelos partidos reformistas e centrais sindicais traidoras. 

No Brasil, a coisa tornar-se complexa. Pois há uma década o povo vive a ilusão de melhorias estruturais sob o governo do Partido dos Trabalhadores. Ao mesmo tempo em que este governo trabalha para garantir as taxas de lucro da burguesia através da exploração dos trabalhadores. 

Querem nos convencer que devemos festejar a data do 1º de Maio, mas não temos razão nenhuma para isso. Dados preliminares do Censo 2010 do IBGE demonstram, por exemplo, que a concentração de riqueza no Brasil permanece: enquanto o grupo dos 10% mais ricos abocanham 44,5% do total da renda nacional, ao grupo dos 10% mais pobres restava apenas 1,1% deste total. Ainda, metade da população brasileira recebia em média até R$ 375, e um em cada quatro pessoas possua rendimento mensal per capita de até R$ 188. 

Enquanto isso, os lucros dos capitalistas não param de subir. Segundo dados da consultoria Economatica, a maior taxa de lucro em 2011 entre as empresas de capital aberto (cujos títulos estão à venda no mercado) pertenceu ao setor bancário: R$ 49,4 bilhões, 14,48% maior em relação a 2010. Para se ter ideia, o Itaú Unibanco bateu todos os recordes, obtendo lucro líquido de R$ 14,62 bilhões, o maior da história dos bancos brasileiros. Tudo isso sob a chefia estatal de Dilma (PT/PMDB). 


* As Centrais Sindicais no pacto de colaboração de classes * 

Neste 1º de Maio, cinco das principais Centrais Sindicais do país (a CGTB, CTB, FS, NCST e UGT) prometem ?o maior 1º de Maio do Mundo?. Não se trata de um ato político ou greve geral, como é recorrente na Europa. Trata-se de um grande sorteio, patrocinado pelo Bradesco e pela Brahma, de ?15 carros 0Km e um caminhão de prêmios.? Gugu Liberato fica no chinelo. 

Esta prática, em pleno 1º de Maio, representa a adesão explícita de tais Centrais à ideologia burguesa, uma vez que reproduzem um fetiche das mercadorias e causam distração e acomodação à realidade, e não compreensão e transformação desta. O que não é novo, já que tal traição é algo sistemático. 

O último exemplo desta traição é a aliança de tais Centrais, incluindo as governistas CUT e UNE, numa campanha junto à FIESP, maior representante da burguesia industrial de São Paulo. Nesta aliança, a reivindicação central é pelo crescimento do mercado interno brasileiro, baseado no auxílio Estatal para o setor industrial. Sob a falácia de ?criação de postos de trabalho de qualidade?, tal medida significa mais um capítulo da conciliação de classes no Brasil, onde os principais partidos reformistas (PT, PCdoB) levam os trabalhadores à ilusão de que um desenvolvimento capitalista é importante para a redução das desigualdades, alguns ousando dizer que seria etapa necessária ao socialismo. 


* Resgatar a bandeira do socialismo no 1º de Maio * 

A luta contra a desigualdade, a exploração do trabalho e por condições humanas de vida só se efetiva plenamente com a destruição da propriedade privada e do Estado: com o socialismo. O 1º de Maio deve representar esta finalidade. Para tanto, fez-se necessário o esforço da classe trabalhadora em retomar as entidades sindicais para a luta através da criação de Oposições de Base, armadas com uma política independente da burguesia. Ao mesmo tempo, urge a tarefa de construir um Partido Anarquista Revolucionário, cujo embrião é a UNIPA, capaz de sintetizar os anseios populares e preparar a Insurreição da Classe Trabalhadora. 
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